Quais as estratégias utilizadas pela indústria alimentar para comunicar sobre os produtos alimentares?

A indústria alimentar utiliza várias estratégias para comunicar e promover os produtos por esta produzidos.
Actualmente a publicidade é usada como principal veículo de comunicação, seja através da televisão, rádio, jornais, revistas ou internet.
A publicidade promove as qualidades organolépticas do produto, os benefícios que estes trazem à saúde e bem estar, os benefícios socio-culturais que se fazem acompanhar pelo consumo do produto, recorrendo para isso muitas vezes à associação do produto a figuras públicas ou figuras modelo potenciando o desejo de consumo do produto para que se atinja essa mesma imagem ou benefício. Outra estratégia da indústria alimentar será o lançamento de novos produtos, sabores e embalagens. Quanto mais inovador e original o produto mais apelativo este será para o consumidor.
Recentemente a indústria tem investido na área científica/investigação, de modo a tornar os novos produtos lançados no mercado mais credíveis. A associação dos produtos a resultados benéficos cientificamente comprovados, assim como a ligação dos produtos a entidades constituídas por cientistas ou profissionais de saúde, irá promover a confiança do produto.
Sucintamente a indústria alimentar dá relevo a tudo o que esteja presente no produto que possa potencializar a comercialização, daí a necessidade de informar o consumidor sobre o que consome e qual a melhor opção no momento da compra.

Dia Mundial da Diabetes

Actualmente existem mais de 240 milhões de pessoas em todo o mundo com diabetes e as perspectivas futuras são que haja um aumento alarmante de casos diagnosticados.

Hoje comemora-se pela primeira vez o Dia Mundial da Diabetes, dia implementado pela Assembleia das Nações Unidas com o intuito de divulgar a informação sobre esta doença a um maior número de pessoas.

Todos os anos irá ser escolhido um tema distinto. Este ano o tema eleito foi "A Diabetes nas Crianças e Adolescentes", pois esta é a doença crónica mais frequente na infância e a sua incidência tem vindo a aumentar considerávelmente.

As campanhas de 2007 e 2008 visam alertar a sociedade para a realização do rastreio, de modo a evitar a descoberta tardia da doença, impedindo assim que os casos de morte ou de complicações de saúde associados a esta patologia aumentem.

Aqui fica a nossa mensagem de alerta como contribuição, para que futuramente o dia 14 Novembro seja mais um instrumento de prevenção desta doença.

Quem produz Ciência? E os nutricionistas são neutros, imparciais quando comunicam sobre essa Ciência?

Quem produz ciência é diferente de quem a comunica. Devemos ser informados por quem comunica a ciência, que existem diferenças significativas entre o que deve ser consumido e o que está disponível para o consumo.
O nutricionista deverá ser neutro nas suas comunicações para que as informações que transmite possam ser utilizadas pelo público em geral e para transformar as suas escolhas nas decisões mais acertadas.
E o nutricionista não deixa que factores externos (como por exemplo, económico, culturais, religiosos e sociais) influenciem o seu conteúdo? Na nossa opinião sim, vai depender do contexto em que o nutricionista se encontra inserido, mas deve tentar aproximar-se o máximo possível dos princípios da Nutrição.

Corrente estruturalista vs. funcionalista

A escolha da alimentação tem por base um fundamento que inconscientemente encaminha o consumidor para a sua selecção.
Para quê seguir uma corrente estruturalista? Ao pertencer a esta corrente estamo-nos a integrar num grupo, a mostrar à sociedade através daquilo que consumimos o estilo de vida que optámos seguir, as razões e crenças culturais que nos movem.
Em oposição à corrente estruturalista surge a corrente funcionalista, que põe de parte tudo o que caracteriza a corrente funcionalista e baseia-se simplesmente na escolha dos alimentos pelos benefícios nutricionais que estes apresentam.
A escolha mais acertada da alimentação deverá ser feita em prol da sua saúde e bem estar e não aquela que tenta ser incutida pela publicidade.

Corrente Funcionalista


Publicidade Pepsi Publicidade William Lawson's

Publicidade Pizza Hut


Corrente Estruturalista




Publicidade Lipton Ice Tea Publicidade Becel




Publicidade Mimosa

Porque se comunica tanto sobre alimentação?

Ao longo da história da humanidade sempre houve a necessidade de falar sobre a alimentação. Este facto devia-se não só à necessidade de comunicação para a sobrevivência, mas também a uma “fome” pela afirmação da identidade da sociedade onde a alimentação servia para estabelecer e identificar posições sociais.
Se verificarmos a quantidade de situações no nosso dia-a-dia em que o tema base é a alimentação será mais fácil constatarmos o quanto este é importante e o destaque que lhe damos nas nossas vidas. Jornais, revistas, televisão, rádio, todos os meios de comunicação são utilizados para falar sobre a alimentação. O tema da alimentação chega-nos não só através de vários meios de comunicação mas também com vários formatos e diferentes objectivos. Na actualidade os principais objectivos são a informação sobre a adopção de hábitos alimentares mais saudáveis e a promoção de produtos, quer sejam novidade ou não.
Na área da publicidade os nutricionistas e outros profissionais de saúde deverão ter especial atenção para que o público seja bem informado e assim possa tomar uma melhor decisão no momento em que adquire os produtos.